A Península de Marau é considerada um verdadeiro santuário ecológico por sua variedade de ecossistemas costeiros, como cavernas, piscinas naturais, além de belíssimas praias, restingas, recifes de corais, manguezais e floresta Atlântica nativa.
Com tanta diversidade natural, claro que a Península de Marau está entre um dos pontos de turismo ecológico preferidos. O local é ideal para prática de mergulho, trilhas, e pesquisa ambiental. Isso tudo com a segurança da convivência em harmonia e cuidado com a natureza. Localizada na Costa do Dendê, ao sul da Bahia, a península fica entre Morro de São Paulo e Itacaré – dois lugares já bastante procurados pelos turistas por suas belezas naturais.
Mas, Marau guarda uma vantagem sobre os ilustres vizinhos: possui mais de 40 km de praias praticamente desertas o ano todo, mesmo no verão com pousadas lotadas, quando os turistas se dispersam pela vasta costa. A cidade que dá nome ao lugar, longe das praias, foi fundada em 1705 por frades italianos que se instalaram na aldeia indígena de Mayra-hú e ainda preserva a igreja, casas coloniais e as ruínas de uma usina de querosene do século 19.
Taipu de Fora é considerada uma das mais belas praias do Brasil por sua piscina natural com um quilômetro de extensão que abriga peixes de todas as cores. No verão, é possível incluir no roteiro o mergulho noturno. No inverno, a ocorrência da prática é menor, mas possível durante a Lua Nova. Barra Grande é a maior vila da península e preserva a simplicidade caiçara, apesar de abrigar as principais pousadas, bares e restaurantes da região.
Piscinas naturais são encontradas em quase toda a extensão da península e, durante a maré baixa, ficam lotadas de peixes, garantia de cenários únicos dignos de registro para o álbum de fotografias da viagem. Aliás, é importante consultar diariamente a maré, capazes de se transformar completamente com as mudanças de fases da Lua.
Um dos mais conhecidos passeios é feito de barco pelas ilhas da península. E a parada na Ilha do Sapinho merece uma visita gastronômica a um dos quiosques para apreciar o guaiamum, uma espécie de caranguejo azul retirado ‘pescado’ na hora. A cachoeira do Tremembé, a única no Brasil que deságua no mar, também merece a visita. O barco chega tão perto da queda que é possível tocá-la antes de desembarcar.
A responsabilidade pelo cuidado da flora e da fauna local é da APA (Área de Proteção Ambiental) Marau, unidade de conservação de uso sustentável da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no sul da Bahia, que possui uma série de leis de preservação da natureza.
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