A Paraíba surpreende pelas singularidades que encantam seus moradores e visitantes. A Capital do Estado, João Pessoa, é considerada uma das cidades mais arborizadas do planeta e, por ter recebido distinção da coroa portuguesa já no ano de sua fundação, 1585, guarda o título de terceira cidade mais antiga do Brasil.
É aqui onde fica o ponto extremo oriental das Américas – a Ponta do Seixas, e a Estação Cabo Branco Ciências Cultura e Arte, uma obra grandiosa de Oscar Niemeyer.
O litoral do estado da Paraíba está entre os mais belos do Brasil. Praias tranquilas, areia fina e coqueirais banhados por sol o ano inteiro. Para os naturalistas, a praia de Tambaba, no município do Conde, é a ideal, pois é permitida a prática do nudismo.
Vale a visita à bela Praia de Coqueirinho, no litoral sul. Oferece águas mornas, areias douradas e gente interessante que circula pelo lugar. As urbanas de João Pessoa, como Tambaú, Cabo Branco e Bessa, concentram praticantes de esportes e turistas.
Já o interior oferece aos visitantes sítios arqueológicos com artes rupestres, rastros de dinossauros, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-açúcar. Nos municípios, o artesanato também encanta turistas, que podem conferir peças únicas como a renda renascença, de reconhecimento internacional, e o algodão colorido, usado por estilistas de renome no país.
A arte em marchetaria, estopa e argila também caracterizam a região.
A Estação Cabo Branco abriga o centro cultural de João Pessoa projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 2008. Além da obra do arquiteto contemporâneo, Paraíba guarda inestimáveis patrimônios históricos.
A Igreja de Nossa Senhora da Guia, no município de Lucena, construção do final do século 16, erguida por frades carmelitas merece destaque.
A culinária paraibana, por sua vez, mescla influências de diversos povos. Dos indígenas foi herdado o uso da mandioca – ou macaxeira -, principalmente das variações de pratos proporcionados por sua farinha.
Dos escravos, a Paraíba recebeu toques da culinária da África, como o cultivo da cana de açúcar e o uso intensivo de peixes e crustáceos. Os molhos e misturas também traduzem essa referência, como o leite de coco, pimentas e azeites combinados a temperos trazidos pelos portugueses de outras colônias, na África e na Ásia.